quinta-feira, 16 de agosto de 2012

The Legend Of Zelda: Majora's Mask - Nintendo 64 - 2000


Esse game é bem do tipo "ame-o ou deixe-o". Muitos dos "fãs" da série Zelda apedrejam esse jogo, geralmente com desculpas esfarrapadas. Eu o achei excelente, e vou detalhar aqui minhas impressões sobre o jogo (afinal, é pra isso que o blog serve).
Majora's Mask é o sexto game da franquia Zelda, sendo o primeiro game a ser uma continuação direta na história. Lembra quando eu disse no post do Ocarina of Time que os games de Zelda tinham histórias diferentes a cada game? Pois é. Majora's Mask é o primeiro a quebrar essa regra. O game se passa algum tempo depois do final de Ocarina of Time. Como foi visto no final de Ocarina, a fada Navi que acompanhava Link, se separa do herói. Afinal, fadas apenas ficam com os kokiri, que são os "elfos". Link é um Hylian, e como ele já havia salvo Hyrule de Ganondorf, Navi não ficaria mais com ele. Mas Link sente falta de sua companhia, e parte em uma jornada em busca da fada Navi. No meio da jornada, ele se depara com o Skull Kid, que tem como companhia duas fadas, Tatl e Tael. O Skull Kid aparece usando uma máscara, que depois se descobre que é a máscara de Majora, uma máscara amaldiçoada.
Link está passando por uma floresta com sua égua Epona, quando o Skull Kid o surpreende, fazendo com que ele caia da Epona e fique desacordado. Skull Kid então mexe nas coisas de Link e pega a Ocarina do tempo. Link acorda, e ve o Skull Kid com a ocarina na mão, então Skull Kid sobe na Epona e vai embora, deixando Link para trás.
Quando Link alcança o Skull Kid, ele assume uma postura diferente, dizendo que se livrou da égua Epona, e então te transforma em um Deku (criatura feita de madeira) e fica zombando do Link. A fada Tatl começa a bater no Link, zombando ele e não percebe quando o Skull Kid vai embora. Ela então fica para trás, junto com Link. Ela então não vê outra saída a não ser se unir ao Link até achar o Skull Kid.
Junto com Tatl, Link chega a Clock Town, que fica na terra de Termina, onde ele encontra o vendedor de máscaras. Ele diz que uma máscara amaldiçoada foi roubada dele. Ele então diz que pode dar a cura para Link voltar ao normal caso ele trouxesse a máscara de volta. Só para ajudar, Skull Kid, possuído pela máscara, faz com que a lua caia na terra, num tempo de 3 dias. Sem sua égua, sem a ocarina, transformado em Deku e com um tempo de apenas 3 dias para salvar o mundo, Link precisa juntar todas as suas forças para conseguir vencer o Skull Kid e tomar a máscara amaldiçoada.
No final do 3º dia, Link consegue achar o Skull Kid e o enfrenta. A fada Tael, irmão de Tatl, diz que eles precisam da ajuda daqueles que estão no oceano, nas montanhas, no pântano e no canyon. A lua já está prestes a cair e destruir tudo, quando então Link consegue recuperar a ocarina, e tem uma súbita lembrança de Zelda, que havia ensinado a ele a canção do tempo, a muito tempo atrás. Link então toca a canção do tempo, que então o leva ao começo de tudo, quando Link foi transformado em Deku. Ele então fala novamente com o vendedor de máscaras, e ele o ensina a canção da cura. Link volta ao normal, deixando cair no chão uma máscara, que poderia transformar Link em Deku a qualquer momento.
Agora Link precisa procurar aqueles de quem Tael falava. Eles são os únicos que podem ajudar a salvar Termina, impedindo que a lua caia. Minhas impressões sobre a história: O motivo pelo qual Link está em Termina foi muito mal colocado, essa história dele ir atrás de Navi ficou como uma desculpa esfarrapada para explicar como Link foi em uma viagem. A impressão que dá, é que os produtores quiseram pegar carona no sucesso de ocarina of time para conseguir vender mais. Pra mim não deu muito certo, mas nem por isso o jogo é ruim.
Quanto a jogabilidade, o game é praticamente o mesmo. Ele carrega o mesmo modo de jogo de Ocarina of Time, em relação aos movimentos de alguns inimigos e movimentos do Link. Existem vários inimigos novos, feitos para o game. E Link também possui alguns movimentos novos, como quando ele pula, ele da saltos mais bonitos. Quanto ao som, este assim como seu antecessor, foi muito bem produzido, com músicas que ficam na cabeça. A ocarina ficou um pouco ofuscada ao meu ver, pois as músicas que são tocadas na ocarina em Majora's Mask não são tão marcantes quanto as de Ocarina of Time. Quanto aos gráficos, Majora's Mask é muito mais bonito que seu antecessor, usando a capacidade máxima do Nintendo 64 e ainda necessitando do extension pak, para melhoria dos gráficos.
A graça nesse jogo, como o próprio nome já implica, está nas máscaras. Existem várias máscaras que possuem efeitos diversos, como te deixar mais rápido, ficar "invisível" para as pessoas, explodir, dentre outras. MAAAS....o melhor do game está nas máscaras que transformam Link, pois além da máscara de Deku, você ainda consegue uma máscara que te transforma em Goron (uma espécie de bicho de pedra), e em Zora (uma raça aquática). Quando se transforma, Link adquiri as habilidades daquela raça, como carregar coisas pesadas ou nadar, em forma de Goron e Zora, respectivamente. Além dessas transformações, ainda existe a máscara Fierce Deity, que deixa  o Link adulto, com o cabelo branco, uma roupa cinza e uma espada que dispara uma magia azul. A melhor máscara disparada, mas infelizmente só pode ser usada na batalha final do jogo.
Agora aos motivos que fazem os "fãs" não gostarem do jogo: 1- O jogo tem tempo. R: Se você me disser que não vai jogar o jogo por causa disso, vou te chamar de fresco. Com a ocarina do tempo, você consegue voltar ao primeiro dia, deixar o tempo lento para conseguir passar os templos e ainda avança, caso queira chegar a uma determinada parte mais rápido. Além disso, com esse sistema de tempo, vários eventos do game tem uma hora determinada para acontecer, fazendo com que você fique muito mais tempo jogando, para descobrir todos os eventos; 2- O jogo não se passa em Hyrule, não têm a princessa Zelda e nem a Master Sword. R: Poxa, precisava de uma mudança, não acham? Todo game com as mesmas coisas enjoa, e a empresa fez muito bem em arriscar uma história nova. O jogo não se passa em Hyrule, se passa em Termina, que é como uma realidade alternativa de Hyrule, pois as pessoas da cidade são as mesmas de Ocarina of Time, só que com objetivos e gênios diferentes, como se eles estivessem "mascarando" quem são. Essa foi uma sacada genial para a trama do jogo.
Majora's Mask é um excelente game, que se sustentaria muito bem sozinho. Infelizmente, tentou pegar carona com o Ocarina e acabou sofrendo comparações, que eram inevitáveis, afinal é uma continuação. Creio eu que foi o único pecado do game. Mas o game é excelente e vale sim a pena. Recomendo.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Sonic Adventure DX - GameCube, PC - 2003



Bom, como eu não sou um grande entendedor de Sonic (só joguei o primeiro de Mega Drive e o 3D Blast de Saturno), um amigo meu fez a resenha de um dos games do Sonic, deem uma conferida!
"E a galerinha do Blog Addicted in Games, tudo supimpa com vossas pessoas!?  Aqui quem voz fala (ou digita!) é o thefelipehero, e trarei a este singelo Blog, uma review ou análise como preferirem de um jogo que marcou muito minha vida, (óóhhh...) o Sonic Adventure DX, mas falar sobre esse jogo é meio complicado, pois foi um jogo que originalmente foi lançado para o saudoso, (porém o fracasso da SEGA) o Dreamcast em 1998. A versão DX foi lançada para Gamecube e PC em 2003. Primeiro jogo de nosso Ouriço azul favorito em 3D, e foi um jogo que revolucionou na jogabilidade, na história, (e como ela é contada) músicas e gráficos. Vamos falar um pouco sobre a história do jogo, que Dr. Robotinick ou Eggman, como preferirem, novamente quer dominar o mundo, (num sei do porque, mas ele quer!) como isso ele meio que acorda uma criatura que fez muito mal num passado longínquo, que ia ficando mais forte, há medida que “comesse” as Esmeraldas do Caos, que são pedras que contém uma espécie de poder, esse infinito.
 A missão do Sonic, e seus amigos, que são o Tails, que é uma raposa com duas caldas, Knuckes, que é uma echidna, espécie que se assemelha muito há um ouriço, Amy, uma ouriça que lembra muito aquele tipo de fã maníaco por algo ou alguém, (no caso dela, o Sonic.) E-102y, que é um robô que depois de conhecer a Amy, meio que ajuda ela e o Big, que é um gato gordo que persegue um sapo chamado Frog, (do inglês: sapo... hãm!?)  como uma vara de pescar. Na história, os personagens se cruzam, assim mesmo que de forma indireta, influenciando uns nas histórias dos outros, e a história é contada pelo ponto de vista de cada personagem, assim mudando algumas falas, e justificando algumas atitudes, que no mínimo são estranhas para outros personagens.
 Cada personagem tem uma jogabilidade distinta, que é uma coisa muito boa para a experiência de jogo, por exemplo, o Sonic por ser o personagem mais rápido do jogo, suas telas são muito dinâmicas, tendo trechos que de para correr, além de loopings que são partes onde o Sonic pode andar em trechos espirais, já o Tails, grande “Sancho Pança” do Sonic, fica apostando corrida com o Sonic, já o Knuckles é um caçador de tesouros, pois ele no jogo fica coletando fragmentos de uma GRANDE ESMERALDA que tem também grande importância no enredo do jogo.
 As telas estão espalhadas num grande mapa, na verdade três, que denominam-se Adventure Fields, Station Square, cidadezinha do jogo, Mistic Ruins, floresta-ruínas de uma civilização indígena e Egg Carrier, uma nave de guerra do Dr. Robotinick ou Eggman, como preferirem.
 O jogo além da aventura principal, tem os Bonus, que ai começam as diferenças, pois no jogo tem um modo que você pode cria uns bichinhos virtuais, quem tem fome, precisa brincar, cresce, precisa de amor, acasalam, tipo um Tamagotchi, (quem nasceu no final do anos 80 e ínicio dos anos 90, sabe do que estou falando!) que os cenários onde você cria seus bichinhos, são inspirados nos Adventure Fields, e com esses bichinhos, dava para apostar corridas e ganhar emblemas, uma coisa que vou explicar agora, os Emblemas nas versões de Game Cube e PC servem para desbloquear jogos de Game Gear(console portátil de 8bit lançado pela SEGA nos anos 90) e liberar um personagem secreto, que se desbloqueava-se com todos o emblemas do jogo, 130, o Metal Sonic.
 Sonic Adventure como todos os jogos lançados até hoje, não fica livre de Bugs, que são defeitos, sejam de programação ou gráficos, mas esses bugs não influenciam em nada na obra-prima da SEGA.
Em síntese, Sonic Adventure como tantos títulos desse Blog, não pode deixar de ser chamado de Clássico, pois foi um jogo que foi um divisor de águas na série que engloba o mundo do Sonic, pois depois desse jogo, a jogabilidade, trilha sonora e até mesmo a crítica, nunca foram as mesmas.
 Que nem eu digo, Sonic Adventure é Sonic Adventure, pois ele é Sonic Adventure! Redundante né!? Aqui foi o thefelipehero para o Blog Addicted in Games, falow galerinha, fui!"
Pra quem quiser ainda dar uma conferida, o Felipe tem um canal de games. Deem uma olhada depois:
http://www.youtube.com/user/thefelipehero?feature=mhee