sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Prince Of Persia: The Sands Of Time - PC, PS2, Xbox, GameCube - 2003

"Most people think that time is like a river, that flow swiftly sure in one direction. But I have seen the face of time and I can tell you...They are wrong! Time is an ocean in a storm. You may wonder who I am and why I say this. Sit down, and I will tell you a tale like none that you ever heard."
E é dessa forma épica que começa uma das melhores trilogias já feitas. A série Prince of Persia é uma das minhas favoritas e nada mais justo do que detalhar o porque.
Sands of Time começa com o rei Sharahman invadindo o palácio do marajá da índia, o qual conseguiu com sucesso com a ajuda do Vizier, que traiu seu próprio mestre. Durante a invasão, o Príncipe (que não tem nome) busca uma forma de agradar seu pai e trazer honra e glória para si. Ele então vai até a sala de tesouros do castelo e acha a adaga do tempo. Com ela, Prince consegue voltar no tempo.
Assim que a batalha termina, Prince volta até seu pai mostrando o item valioso que conseguiu. Vizier está junto e diz que quer sua parte do acordo, que era um dos tesouros que estavam na sala de tesouros (mais precisamente, a adaga e a ampulheta do tempo). Porém, os planos de Vizier vão por água a baixo, sendo que o rei permitiu que Prince ficasse com a adaga e a ampulheta seria dada como presente ao rei de Azad, para fortalecer a amizade entre os 2 reinos. Vizier busca imortalidade através da ampulheta de adaga, já que ele ja está velho e doente. Enquanto Sharahman está recolhendo os tesouros, ele diz ao guardas para pegarem alguns animais exóticos e fazerem de prisioneiras as mulheres sobreviventes, para dizer que ele é piedoso quando vitorioso. Nisso, a princesa Farah é capturada.
Poster do filme
Já em Azad, Sharahman entrega a ampulheta para o rei de Azad. Ele fica maravilhado com o brilho das areias do tempo e pergunta o porque delas brilharem tanto. Vizier ve nisso uma oportunidade e diz que eles poderiam ver melhor caso elas fossem liberadas. Ele diz que para abrir a ampulheta, era necessária a adaga, pois ela é a chave. Prince então abre a ampulheta e libera as areias do tempo, e é aí que as coisas vão pro buraco. Todas as pessoas que se encontravam no palácio são infectadas pelas areias e se tornam monstros de areia, menos Prince, Farah e Vizier, pois eles possuem itens que os protegem das areias (Prince tem a adaga, Farah um colar e Vizier possui um cajado).
Prince vê seus familiares e amigos se tornando monstros e o palácio caindo aos pedaços por causa da liberação das areias. Ele agora precisa chegar aonde está a ampulheta e fechar as areias do tempo para reparar seu erro. Durante a sua ida até a ampulheta, ele encontra Farah. Os dois não confiam um no outro no começo, mas começam a trabalhar juntos para conseguir consertar as coisas. Conforme o game avança, eles vão tendo sentimentos um pelo outro, se importando e se cuidando. Agora cabe aos dois conseguir consertar o erro e impedir Vizier de alcançar a imortalidade.
A jogabilidade do game é muito boa, responde bem e possui comandos relativamente simples. Prince pode escalar, pular, correr por paredes, se pendurar, atacar com espada e realizar mais um monte de parkours loucos. Os gráficos apesar de ultrapassados são muito bonitos, principalmente os cenários. As músicas em sua grande maioria tem influência persa e os sons são muito bons. A única coisa que chega a ser repetitiva e irritante no game é a progressão. É a mesma coisa o game inteiro: Tem uma parte de escaladas e parkour, algumas vezes um puzzle (quebra-cabeça) e em seguida são batalhas com monstros. Dai aparece um save point e começa tudo denovo. Isso chega a ser enjoante caso você jogue sem prestar atenção na história, pois é isso que segura o jogador até o final. E só pra ajudar, as batalhas não são tããããão legais assim, pois são inúmeros monstros para se matar em cada parte e eles não morrem apenas derrubando eles. Assim que eles caem, você tem que apertar um botão para que Prince use a adaga nele e sugue toda a areia do monstro. Isso dificulta muito no meio de uma batalha, pois na maioria das vezes em que você vai usar a adaga em um monstro, outro chega por trás e te ataca. Ai o que estava caído levanta e você tem que começar denovo. Isso é frustrante demais. Além disso, Farah também te ajuda nas batalhas com um arco e flecha. Ela consegue atordoar inimigos mais facilmente para que você possa derrubá-los e sugar a areia. Mas não pense que isso torna o game fácil, pois ela é burra feito uma porta. Ela atira flechas uma a cada minuto e ainda pode te acertar. Já me aconteceu de eu estar com um cisco de vida e só faltar um monstro para conseguir chegar ao save point. A mula ao invés de acertar o monstro, me acertou e eu estava sem o poder de voltar no tempo. Nem é preciso dizer a raiva que eu fiquei...
Prince conta com alguns poderes da adaga, como voltar no tempo, deixar ele lento ou até ficar super rápido para matar os montros. Esses poderes são desbloqueados ao longo do game e para serem usados, você gasta uma carga de sand tank. Ao longo do game, existem pontos em que você vai aumentando a capacidade de sand tanks da adaga. Além disso, durante os save points, Prince tem visões do que está prestes a acontecer com ele, para que ele possa evitar os males que possam ocorrer com ele. Existem também passagens secretas em que você encontra uma fonte misteriosa que aumenta sua barra de vida.
Sands of Time ainda conta com um filme de mesmo nome. Ele foi feito pela Disney com algumas alterações. Prince ganhou o nome de Dastan e ele tem 2 irmãos. Farah trocou de nome para Tamina. Mas embora as mudanças, o filme é uma excelente adaptação do game. Adaptações de games para o cinema em geral costumam ser um completo lixo (vide Resident Evil e Alone In The Dark que fugiram totalmente da história original) mas isso não acontece com Sands of Time. Se você gosta da série, deve ver o filme.
Enfim, Prince Of Persia Sands of Time é um excelente game e é apenas o primeiro de uma excelente trilogia. Se ele ja é bom, imagine os 2 games que seguem. Altamente recomendado.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MediEvil - PlayStation - 1998

Bem vindo ao reino de Gallowmere, no ano de 1386!

MediEvil é um game exclusivo do PS1 e eu ainda não consigo entender como o jogo só tem 2 continuações. O game é excelente e eu vou detalhar mais porque.
Você controla Sir Daniel Fortesque (se pronuncia Fórteskil) no ano de 1386. Ele é o esqueleto simpático de um olho só. Fortesque foi um guarda real, mas morreu na guerra que havia ocorrido cem anos atrás. Após a guerra, o rei o declarou um herói de guerra, que havia derrotado o mago Zarok e seu exército. Porém, ao decorrer da história, você vê que não é bem isso. Fortesque na verdade era um covarde e foi o primeiro a morrer na guerra com uma flechada no olho esquerdo. Como ele era um dos guardas mais próximos do rei, ele o declarou como o herói da guerra. Isso enfureceu o mago Zarok, que prometeu vingança contra Gallowmere e contra Fortesque, que havia levado crédito pela guerra. 100 anos após o ocorrido, Zarok retorna e revive todos os soldados da guerra, para que ele possa tomar conta de Gallowmere. Mas Fortesque também revive e sua missão agora é alcançar a sua lenda: se tornar o herói que todos clamam que ele é. Ao contrário do que é dito no game, Fortesque não aparenta ser covarde em nenhum momento, mas sim incomodado com a missão que lhe foi dada. Ele parece um pouco rabugento em alguns momentos. E detalhe: Fortesque não fala, pois seu queixo caiu! Ele faz uns grunhidos e aparece uma legenda em baixo com o que ele disse.
O game conta com um total de 22 fases sendo a ultima a batalha final. As fases são um pouco demoradas, pois envolvem quebra cabeças. Muitas vezes você se verá perdido até conseguir entender o que tem de ser feito. Isso da uma vida maior ao game.
No começo, você só terá uma espada e um escudo, mas ao decorrer do game, VÁRIAS armas estão disponíveis, como tacape, martelo, lança, arco e flecha, adagas, besta, poder de eletricidade, machado dentre outros. É uma variedade absurda, ainda mais para um game de aventura antigo. As armas geralmente são obtidas através dos heróis de Gallowmere (os verdadeiros). Eles ficam no Hall of Heroes (uma espécie de Valhalla e se você não sabe o que é Valhalla, vá adquirir alguma cultura sobre mitologia) que é acessado apenas se você matar boa parte dos inimigos em uma fase e encher um cálice. Cada fase possui um cálice e caso você tenha pego ele, ao final da fase você será teleportado para o Hall of Heroes. A cada cálice, uma arma ou item é dado pelos heróis e caso você consiga todos os cálices, Fortesque será considerado um verdadeiro herói e irá ganhar sua própria estátua no Hall of Heroes. O game não contém itens secretos, é apenas pegar o cálice e ganhar as armas. É aconselhável que você consiga todos os cálices, porque o jogo não é lá tão fácil...
As armas do game são muito boas e como você pode perceber, existem armas a distância. Você deve ter pensado "Deve ser horrível usar essas armas a distância" e eu digo que não, não é. Quando você seleciona uma arma a distância, um cursor verde aparece e ele segue o inimigo, mostrando onde você vai acertar com a arma. Para um jogo antigo, esse sistema é muito bom e eficiente. As munições para essas armas podem ser compradas com uma caveira que existe em cada fase e o dinheiro é achado durante as fases também.
As dublagens do game são muito boas, assim como os sons. Os gráficos são bem limitados, porém, muito bonitos. Uma coisa que atrapalha no game é a câmera, que geralmente trava e te impossibilita de ver direito o cenário, mas fora isso, a jogabilidade do game é muito boa e responde bem.
Enfim, MediEvil é um jogo simples e muito divertido, que com certeza vale a pena jogar.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Need For Speed: Carbon - PC, PS2, PS3, Xbox, X360, Wii, PSP, GameCube - 2006

Eis a continuação do meu game favorito de corrida. Depois de MW, a EA games resolveu corrigir aquilo que os fãs não haviam gostado, que era o fato das corridas serem de dia e lançou NFS Carbon.
Carbon se passa logo após o final de Most Wanted. Você está com a sua BMW e está fugindo do ex-sargento Cross, que agora é um caçador de recompensas (meio surreal isso né? caça recompensas...). Cross consegue quebrar sua BMW e quando ele está prestes a te prender, Darius, um corredor de rua, aparece e te livra de Cross, dando a ele uma quantia de dinheiro. Nikki, uma ex-namorada, também aparece e então alguns flashbacks explicam algumas coisas: O jogador era de Palmont City, a cidade do game, e em uma determinada corrida a policia aparece e atrapalha todos os corredores, com a exceção de você. A mala de dinheiro do prêmio da corrida fica com você e você foge, deixando tudo para trás. Isso resultou em todos achando que você era um covarde e um ladrão. Agora, Darius da a você a oportunidade de recuperar sua reputação. Dai então você pode escolher entre 3 carros para começar o game.
Os carros em Carbon são separados por classes: Os Tuners, que são mais fáceis de dirigir; os Muscle, que são carros grandes que derrapam com facilidade e os Exotic, que são carros que otimizam a velocidade (mas são difíceis de virar em alta velocidade...). Ao todo, o game conta com 54 carros, incluindo os bônus.
Os gráficos do game são muito bonitos, assim como o seu antecessor. Agora as corridas são a noite, dando mais realismo de corridas ilegais. Os sons do game são bons, mas as músicas do game me desagradaram um pouco, pois são quase todas de rock alternativo, um estilo que eu não curto muito.
O foco do game agora é a dominação de territórios. Cada parte de Palmont é dominada por uma gangue. Existem as gangues 21st Street que é liderada por Angie, a gangue TFK que é liderada por Wolf, a gangue Bushido que é liderada por Kenji e a gangue Stacked Deck que é liderada por Darius. Cada uma tem foco em um tipo específico de carro. Você precisa vencer as corridas do lugar para tomar os territórios e enfrentar o chefe em seguida. E lembrando que, os territórios podem ser tomados de volta, caso você não defenda-os vencendo as gangues que desafiarem seu território. Conforme você ganha territórios, carros e novas opções de tuning são desbloqueadas.
O game conta com a novidade das equipes. Já que você precisa derrotar gangues no game, você também precisa da sua. Os membros da equipe são geralmente fãs seus e ex-membros das equipes da cidade. Cada um tem um carro característico e uma função. Os blockers são os que jogam o próprio carro em cima dos outros corredores para atrapalhá-los e deixar você vencer. Os scouts são os que sempre vão na frente revelando corta caminhos e os drafters são os que correm na sua frente em alta velocidade, cortando o vento e deixando você pegar o vácuo para aumentar sua velocidade.
Existem agora os modos de corrida em canyon. A cidade de Palmont possui umas estradas em montanhas, em que os corredores tem que correr em 3 modalidades: Canyon race, que é uma corrida normal; Canyon drift, em que o corredor que conseguir mais pontos derrapando no canyon vence e o Canyon duel, que é onde você enfrenta os chefes. Este modo funciona da seguinte forma: O chefe começa na sua frente e você deve persegui-lo. Quanto mais perto dele você ficar, mais pontos consegue e caso o ultrapasse por 10 segundos, é vitória imediata. Caso não, a corrida inverte: você é quem será perseguido agora e seu chefe vai zerando seus pontos. Você então tem que manter distância dele e conseguir cruzar o final com no pelo menos 1 mísero ponto, ou então você é derrotado. Caso você se distancie muito do chefe por 10 segundos também é vitória imediata.
A policia está presente no game, porém, ela não está mais tão importante quanto no game antecessor. Aliás, ela está muito mais chata, pois ela descobre onde você está. Não importa o quão bem escondido você esteja, ela vai direto onde você está.
Enfim, Carbon é um excelente game, ainda não chega aos pés do meu favorito, mas vale a pena perder umas horas com ele.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Need For Speed: Most Wanted - PS2, Xbox, Xbox360, PC, PSP, GameCube - 2005

Apesar que muita gente vai discordar de mim, eu ainda digo que este é o melhor jogo de corrida já lançado.
Most Wanted é o sucessor dos 2 games que revolucionaram os games de corrida com o tuning, que são o NFS Underground 1 e 2. O tuning nada mais é do que modificar o seu carro a seu gosto. Pintura, desenhos, partes do carro como motor, nitro, breques, suspensão, colocar aerofólios, novas rodas, trocar o capô, enfim tudo isso. Most Wanted possui ainda mais variedade de tuning que seus antecessores, sendo que você tinha uma infinidade de coisas para colocar em seu carro, tornando-o único. Esse foi o fator que me fez gostar de games de corrida, porque até então eu não gostava.
NFSMW se passa na cidade de Rockport. Você é um corredor de rua que possui nada menos que uma BMW MR3 (nada humilde) e está procurando por algumas corridas. Você acaba correndo com Mia, a garota que te ajuda no game, mas é parado pelo Sargento Cross. Ele está prestes a te prender, mas por causa de uma ocorrência mais urgente, ele te deixa ir.
Em seguida você corre com Ronnie, e após ganhar dele você se encontra com os caras da Blacklist. A Blacklist é a lista negra de corredores. Ela é composta por 15 corredores e eles são os mais procurados pela polícia local. Para ter o respeito dos outros corredores, você precisa ser o número 1.
Após algumas corridas, Razor te desafia para alguma corrida. Mia desconfia de algo e te diz para ter cuidado. No meio da corrida, ela te liga e diz que fizeram algo com seu carro e diz para você acabar a corrida logo. Mas não da tempo, seu carro quebra e Razor o ganha na corrida. Só pra melhorar seu dia, a policia ficou sabendo do racha e chega no local e te prende.
Algum tempo depois, Mia te libera da cadeia e diz que Razor conseguiu ser o numero 1 da Blacklist graças ao seu carro. Agora você tem de começar do zero e ganhar de cada um da Blacklist e se vingar do Razor.
Você então vai comprar um carrinho e tem que começar a ganhar corridas e chamar a atenção da policia e dos corredores para avançar no game. Você tem de ganhar de cada um da Blacklist e tem que concluir alguns requisitos antes de correr com ele, como ganhar um numero certo de corridas, infringir algumas leis com o seu carro e correr da policia por determinado tempo. Assim que você completa os requisitos, o cara te chama pra correr. Depois que você ganha, você tem o direito a duas escolhas de bônus, 3 são secretas, que incluem ganhar o carro do cara, passagem livre da policia quando preso ou bônus em dinheiro e as outras 3 são desconto em peças e visual pro seu carro.
A progressão do game é lenta, fazendo você ter várias corridas, vários carros e várias opções de modificações, deixando o jogo com um tempo bem extenso, o que pra mim é bom quando o game é excelente. Ao todo são 36 carros, que vão sendo desbloqueados conforme você vai vencendo os membros da Blacklist. A mesma coisa vale para as opções tuning.
Os gráficos do game são muito, mas muito bonitos, mesmo se você jogar o game atualmente verá que ele ainda é um game muito belo. Uma coisa que desagradou os fãs é que o game se passa de dia. Realmente, isso ficou um pouco sem sentido, afinal corridas ilegais acontecem a noite. Mas isso não atrapalha a diversão que o game proporciona. A trilha sonora do game é um ponto a parte, pois ela é regada de músicas eletrônicas e metal (para os leigos, o famoso "rock pesado"). Foi com Most Wanted que eu conheci bandas que eu gosto muito até hoje, como Disturbed, Avenged Sevenfold e Bullet For My Valentine.
O game conta com 6 tipos de corridas, sendo eles: Sprint (ir de um ponto a outro), Circuit (corrida com voltas), Lap Knockout (o corredor que chegar por último quando completar uma volta perde, assim sucessivamente até sobrar o ganhador), Drag (corrida de aceleração, em que você precisa trocar de marcha na hora certa para ganhar a velocidade máxima e chegar em primeiro), Toolboth (corrida com tempo que você tem que passar pelos checkpoints antes do tempo acabar) e o Speedtrap (corrida que você tem que passar em alta velocidade por um determinado numero de radares ao longo da corrida. O corredor com maior velocidade acumulada ganha).
A policia no game é o fator mais notável. Ela possui 5 níveis de dificuldade, que vão aumentando conforme você corre contra ela. O sexto nível só é visto na corrida final do game. A cada nível, os carros da polícia melhoram e fica mais difícil de fugir dela. Durante as perseguições, você tem de cumprir os objetivos para conseguir enfrentar os membros da Blacklist, que podem ser correr da policia por determinado tempo, destruir viaturas e bloqueios e quebrar as leis.
Além do modo campanha, Most Wanted também conta com os Challenge Series, que nada mais são do que desafios pré determinados que você tem que cumprir. Se você se acha bom neste jogo, então é uma boa tentar zerar os Challenge Series, porque eles são muito dificeis. Eu devo ter chegado no máximo até o desafio numero 50 e ao todo são 68.
Bom, depois de tudo isso que eu falei, acho que já deu pra mostrar porque este é o meu game de corrida favorito. Most Wanted ainda conta com uma versão chamada de Black Edition, que traz uma pista, um carro e um challenge novos. O game recentemente ganhou um remake, intitulado como Most Wanted mesmo. Porém, o game conta com vários aspectos diferentes e o principal: não tem mais o tuning! Sinceramente achei que deveriam ter batizado esse jogo com outro nome, porque Most Wanted ele nunca vai ser!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sonic Riders: Zero Gravity - PS2, Wii - 2008


Ao contrário de seu antecessor, este game é bem mais fácil.
Zero Gravity se passa algum tempo depois do Riders 1. Sonic, Tails e Knuckles foram avisados que um grupo de robôs estão atacando uma cidade. Esses robôs estão atrás de um artefato que pode controlar a gravidade. Sonic detêm um destes artefatos e é perseguido pelos robôs. Após despistá-los, eles se encontram com os Babylon Rogues, que estão atrás dos mesmo artefatos. Eles tem uma ligação com os Babylons, os ancestrais de Jet.
Estes artefatos foram os que trouxeram inovações a jogabilidade do game, que foi totalmente reformulada. Quase nada do que você aprendeu no Riders 1 será muito útil aqui. Agora, a "gasolina" do game não existe mais, o que entrou no lugar foi a barra de gravidade, que serve para você usar 2 novos movimentos: o Gravity Dive, em que você anula a gravidade totalmente e voa em linha reta e o Gravity Drift, em que você diminui o tempo para fazer curvas fechadas. O game não é tão rápido quanto o primeiro game por conta da falta do dash clássico, mas se você souber usar estes dois movimentos, o game fica tão rápido quanto o primeiro. Mas cuidado, a barra de gravidade acaba rápido e não recarrega pegando anéis, apenas com manobras. Então, você terá de usá-los apenas nas partes mais apropriadas. Além disso, com a gravidade é possível descobrir novas áreas no cenário e até andar por partes laterais! Explicando: Vamos supor que você está correndo em uma linha reta e do lado existe uma parede. Caso essa área seja apropriada, você pode usar a gravidade para se projetar para a parede e correr nela! Essa foi uma sacada muito boa para a funcionalidade da gravidade no game.
Lembra que no post do Sonic Riders eu havia dito que os personagens podiam ter uma das três habilidades (speed, power e fly)? Pois é, isso mudou. As habilidades dos personagens agora dependem da prancha que você usa. E não pense que a habilidade vem aberta, pois agora existe o sistema de upgrade no meio da corrida, chamado de gear change. Essas habilidades são abertas coletando uma certa quantidade de anéis durante a corrida e a cada upgrade a quantidade de anéis aumenta. Porém fique sossegado, depois que um upgrade é liberado, mesmo que você caia e perca os anéis, os upgrades não resetam. Os upgrades são os que permitem os personagens de usar as habilidades, além de deixarem a prancha mais rápida e aumentar o limite da barra de gravidade.
Uma coisa que me desagradou bastante nesse game foi a parte das manobras. No primeiro Riders, você precisava segurar o botão de pulo durante a rampa, calculando o tempo certo e depois ficar rodando o analógico do jeito que você quisesse para executar a manobra do seu jeito. Em Zero Gravity não é assim. Em uma rampa, você simplesmente aperta o botão de pulo e ele já executa a manobra. Quanto mais perto da ponta você apertar o botão, maior o seu ranking da manobra. Isso deixa o game muito mais fácil, porém, bem menos divertido.
Quanto a qualidade gráfica, o game está infinitamente mais bonito, com as fases possuindo mais detalhes e cores. Dou destaque a fase Aquatic Capital que é a minha favorita. Os sons do game são bons, mas as músicas não são tão grudentas quanto as do Riders 1.
Quanto aos personagens, temos 18, sendo eles: Sonic, Tails, Knuckles, Amy, Jet, Storm, Wave, Eggman, Cream, Rouge, Shadow, Nights e os estreantes Silver, Blaze, Amigo, Billy the Hatcher e os robôs SCR-HD e SCR-GP e assim como no anterior, tem o Super Sonic sendo destravado quando você adquiri a esmeralda do caos.
Os veículos do game estão mais diversificados, agora temos a prancha, os patins e as motos do primeiro game mais a adição das velas (sabe, aqueles barcos que você maneja a vela para virá-lo), das pranchas que viram motos e das pranchas que viram naves. Cada um destes veículos possuem um tipo habilidade, para que ajude o personagem a pegar corta caminhos.
Então, você deve estar se perguntando: Se a jogabilidade do game mudou totalmente, porque você diz que ele é mais fácil? E eu lhes respondo: a CPU é muito burra! Explico: Vamos supor que você está disputando o primeiro lugar com outro personagem e os dois estejam com a mesma velocidade. Quando você chegar na parte em que você pode usar o Gravity Dive, você vai usá-lo mas a máquina não! Isso te dá uma vantagem tão grande que deixa o game sem graça. Você só vai conseguir perder neste jogo caso fique caindo direto e não saiba usar os movimentos com gravidade.
Enfim, Sonic Riders Zero Gravity é um excelente game, que diverte tanto quanto o primeiro. Por ele ser mais fácil, talvez você termine ele mais rápido e não jogue tanto, mas a diversão é a mesma. Não esquecendo que o game também possui uma versão para o Kinect do Xbox 360 chamada de Free Riders. Diversão na certa

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Perfil do Personagem: Tifa Lockhart - Final Fantasy VII

Tifa Lockhart vivia em Nibelheim, cidade natal dela e de Cloud. Tifa perdeu sua mãe muito cedo, fazendo com que ela ficasse muito deprimida e fosse até o reator Mako da cidade para ir atrás dela, pois ela acreditava que seu espirito estava no monte Nibel, onde ficava o reator. Ela e Cloud nunca foram próximos, mas Cloud a acompanhou junto com os amigos dela. Os amigos dela a abandonam no meio do caminho e apenas Cloud continua com ela pela montanha. Uma das pontes de madeira das montanhas arrebenta e os dois caem e Cloud leva a culpa por Tifa ter se machucado. Esse é um acontecimento que será de grande importância para Cloud tempos depois no game.
Algum tempo depois, Cloud e Tifa conversam na caixa d'água que existe no meio da cidade e Cloud diz que irá para Midgar para se tornar um Soldier (Força de elite da Shinra). Tifa então o faz prometer que ele será o herói dela e ele a irá salvar sempre que ela estiver em apuros.
Tifa começa a trabalhar como guia turística de Nibelheim. Nisso, ela conhece Zangan, um mestre em artes marciais que escolhe pessoas ao redor do mundo para serem seus alunos. Tifa se torna sua aluna e aprende a lutar com ele.
Um ano depois disso, chegam a cidade Sephiroth, Zack e Cloud, mas ele não conseguiu se tornar um Soldier mas sim um simples soldado da Shinra, o que faz com que Tifa não o reconheça por causa do uniforme. Tifa fica encarregada de levar eles ao reator Mako. Após a ida deles ao reator, Sephiroth se tranca na mansão da Shinra, perturbado pelas dúvidas sobre seu passado. Sephiroth enlouquece e incendeia Nibelheim e vai para o reator. O pai de Tifa o segue e acaba morto por Sephiroth. Com seu pai morto e sua cidade destruída, ela segue para matar Sephiroth e quase acaba morta. Cloud e Zack chegam para derrotar Sephiroth e também ficam gravemente feridos.
Zangan parte para o reator para matar Sephiroth também, mas não o encontra. No lugar, ele encontra os 3 muito feridos mas ele apenas pode levar um deles consigo e leva Tifa. Ele tenta usar suas magias de cura para salvar Tifa, mas não estava sendo muito útil. Ele então a leva para Midgar, onde eles poderiam cuidar de seus ferimentos.
Recuperada, Tifa resolve ficar por Midgar, já que sua casa foi destruída. Ela jura vingança contra a Shinra e decide ajudar o grupo rebelde AVALANCHE liderado por Barret. Tifa abre seu próprio bar, chamado 7th Heaven que serve de base para a AVALANCHE e ela fica em Midgar até se encontrar com Cloud novamente.
Tifa usa como arma seus próprios punhos. É uma das personagens mais importantes do game, pois ela afeta diretamente na história. Ela é muito forte, tendo os melhores ataques e especiais do game. Ela está sempre ajudando seus amigos e nunca desiste de uma amizade.


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Perfil do personagem: Vincent Valentine - Final Fantasy VII

Bom, eu ja estava com essa idéia a um bom tempo e resolvi fazer só agora. A cada post deste, estarei descrevendo o personagem em questão e o quanto eu gosto dele.
Pra começar, ninguém menos que Vincent Valentine, meu personagem favorito de FFVII.
Vincent Valentine era um dos Turks (espiões da Shinra) e era filho de Grimoire Valentine, um empregado da Shinra. Vincent foi designado a ficar em Nibelheim para proteger Lucrecia Crescent, uma cientista que trabalhava com o professor Hojo. Ele começa a ter sentimentos por Lucrecia e ela também começa a gostar dele, porém, ela se sente culpada por estar envolvida com o acidente que causou a morte de seu pai.
Lucrecia e Hojo se casam e tem um filho, o qual Hojo faz experiências com as células de Jenova. A criança é Sephiroth, o vilão do game. Quando Vincent descobre sobre tal coisa, ele confronta Hojo, o qual o mata com um tiro. Hojo, como é meio perturbado das idéias, decide reanimar Vincent fazendo um experimento com ele. Vincent volta a vida na forma de um monstro mas ele mal consegue se aguentar. Lucrecia então faz um experimento com ele para salvar sua vida. Ela consegue, mas a entidade Chaos toma conta do corpo de Vincent. Ela então da a protomateria a ele, para que consiga controlar Chaos.
Lucrecia então desaparece e Hojo deixa Vincent preso no armazém da mansão Shinra, e como ele se sente o culpado pelo o que aconteceu com Lucrecia e seu filho, ele la fica, em um caixão, pois ele não tem mais motivação para viver. Anos depois, Cloud e seu grupo o descobrem na mansão, e ele então decide ajudá-los a parar Sephiroth.
Vincent tem como arma pistolas, mas no game ele também usa rifles e escopetas. Ele também pode se transformar nas bestas que lhe foram implantadas, sendo elas Galian Beast, Death Gigas, Hellmasker e Chaos. Além de FF7, Vincent também aparece na animação Final Fantasy VII Advent Children e possui seu próprio game chamado Dirge of Cerberus: Final Fantasy VII. Vincent tem cabelos negros e compridos, seu braço esquerdo é mecânico e ele usa uma capa vermelha. Ele é o típico personagem enigmático e quieto, pois ele sente culpa pelo o que aconteceu em Nibelheim. Mas apesar disso, ele sempre está disposto a ajudar seus amigos.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty - PC, PS2, PS3, Xbox, X360 - 2001

"The Hudson River, two years ago...We had classified intelligence that a new type of metal gear was scheduled for transport. The whole thing stank, but our noses have been out in the cold for too long."
É com essa frase que MGS2 começa, com Snake pulando da ponte do rio Hudson, para se infiltrar em um navio dos Marines. Ele e Otacon (sobrevivente de Shadow Moses e criador do Metal Gear Rex, em MGS1) receberam a informação de que um novo tipo de Metal Gear estaria sendo transportado pelos Marines para testes.
Logo após sua chegada, o navio é tomado por terroristas russos, comandados por Sergei Gurlukovich. Snake percebe que eles podem tentar tomar o Metal Gear e adentra o navio para descobrir onde está o Metal Gear e tirar fotos dele, para que aja evidência de um novo Metal Gear e evitar que ocorra um ataque terrorista. Porém, o Metal Gear é tomado por Ocelot, o mesmo de Shadow Moses. Ele trai Gurlukovich e rouba o Metal Gear, afundando o navio. E é aí que as coisas mudam. Você só joga com Snake nesta parte do game, no começo. Depois disso, a história se passa 2 anos depois na Big Shell, uma instalação ambiental que foi criada para limpar a água por causa do incidente com o navio. O novo protagonista se chama Raiden, que foi muito criticado no começo por não ter metade do carisma de Snake. Porém, com o desenrolar da história, Raiden se torna essencial para a trama do game.
Voltando a história, a Big Shell foi tomada por terroristas que se denominam "The Sons of Liberty" (os filhos da liberdade) com a ajuda de um grupo anti terrorista chamado Dead Cell. Eles sequestraram o presidente dos E.U.A. e pedem um resgate de 30 bilhões de dólares (sim, você não leu errado). Mas aos poucos, Raiden vai percebendo que isso não passava de uma história para encobrir a verdade sobre a Big Shell, que de instalação ambiental não tem nada. Na verdade, Big Shell foi construída para acobertar a construção de um novo tipo de Metal Gear. O resto, só jogando para saber, pois a história de Metal Gear 2 é muito, mas muito confusa e complexa, tanto que eu acho impossível eu explicá-la detalhadamente. Se você sabe falar inglês, vai conseguir entender a história.
A jogabilidade do game foi muito aperfeiçoada desde o primeiro game. Agora, o personagem podia atirar enquanto usava a visão em primeira pessoa, o que facilitou muito o game nas partes de mais ação. Existem partes em que você pode nadar e partes em que o personagem pode ficar pendurado para passar por determinados lugares. Os sons do game são muito bons e realistas e os gráficos são muito bonitos até hoje. Se você pegar para jogar a versão recente em HD, perceberá que o jogo sempre foi muito bonito.
Metal Gear 2 tem mais duas versões: uma em HD, junto com MGS3 e Peace Walker que foi lançada para PS3 e X360 e a versão Substance, que foi criada por causa das implicâncias dos fãs em não poder jogar muito com Snake. Esta versão contém as Snake Tales, que são missões que você joga exclusivamente com Snake (que são difíceis demais).
Metal Gear 2 é um excelente game, com uma trama muito inteligente e uma das melhores jogabilidades. Com certeza uma experiência obrigatória.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Conker's Bad Fur Day - Nintendo 64 - 2001

Bizarro! Essa é a palavra que descreve este game.
Conker's Bad Fur Day conta a história de Conker, um esquilo malandro que bebeu todas em um bar e está tentando voltar pra casa. Ele toma o caminho errado e dai pra frente é só loucura. Você tem de passar por todo o tipo de lugar, indo de um belo campo florido até um lugar em que eles comercializam cocô! O mais interessante do game é que ele é totalmente imprevisível, tanto que a história pode mudar radicalmente de uma cenário pra outro, fazendo você ficar com um grande ponto de interrogação sobre a cabeça. E aí você me pergunta: "O que tem de tão legal nesse jogo?" e eu lhes respondo: Ele diverte e muito! Além do quesito do imprevisível, a jogabilidade é simples, sendo apenas pulo, pulo com o rabo-helicóptero para passar as partes mais longas e uma frigideira para bater nos inimigos (Eu sempre soube que frigideiras eram excelentes armas). E outro ponto excelente no game é o humor. Conker é muito malandro e sempre da um jeito de se dar bem, e a forma que ele faz isso rende boas risadas. O game contém muito humor negro e palavrões (que foram censurados, mas o significado é muito fácil de interpretar), o que lhe rendeu o selo de mature, ou seja, apenas maiores de idade poderiam jogar. Não se engane com a aparência do jogo, achando que ele é infantil ou para crianças, pois o game é bem pesado nesse quesito.
Dependendo da parte que você esta do game, Conker pode ter ações variadas, como usar armas novas (como estilingue, facas, besta, escopeta e metralhadora), usar veículos como um tanque de guerra, virar uma bigorna para pressionar botões e até beber até ficar chapado e urinar nos outros! É realmente muito bizarro o que ele é capaz de fazer. 
O game é uma compilação inacreditável de filmes. A cada parte que você passa, é um filme diferente que é descrito, dentre os mais conhecidos estão: Laranja Mecânica, Exterminador do Futuro, Alien, Resgate do Soldado Ryan, Drácula e Matrix (a melhor referência com certeza!). Mas existem outras referências a filmes no game, mas elas não estão tão explícitas quanto essas que eu descrevi e você com certeza ficará surpreso quando pegar no ar alguma referência.
O game conta também com um modo multiplayer, focado na violência gratuita e competição. Dá para perder algumas horas jogando com um amigo.
O game conta com um remake para o Xbox, totalmente refeito, com belíssimos gráficos e com fases adicionais, que os produtores dizem ser os níveis que foram tirados da versão original.
Sinceramente, nunca havia visto algo parecido com Conker's Bad Fur Day. E acho que dificilmente verei, porque este game conseguiu ser único. Com certeza é um dos melhores games já feito, até por ser uma experiência única. Altamente recomendado.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Half Life 2 - PC, Xbox, Xbox 360 e PS3 - 2004


É, depois de tanto tempo ouvindo falar desse jogo resolvi jogar. No começo não estava me impressionando tanto, mas conforme o jogo avança ele cativa, pela história e jogabilidade. Confesso que não achava o jogo tão bom quanto diziam, mas depois de jogar mudei de opinião totalmente.
Mas pra falar do Half Life 2, preciso antes contar sobre a história do primeiro (Que eu pretendo jogar algum dia).
-Half Life 1: Você controla Gordon Freeman, um cientista com Ph.D em física teórica que trabalha em um laboratório científico do governo chamado Black Mesa. Durante uma experiência, Gordon comete um erro, que faz com que uma explosão ocorra. Nessa explosão, Gordon altera o espaço-tempo, criando portais para que alienígenas possam invadir a terra. Gordon precisa escapar do complexo, enquanto enfrenta alienígenas e soldados americanos (que foram enviados para limpar o incidente e evitar que a população tome conhecimento, bem típico isso). Durante a fuga, Gordon encontra um portal que o teleporta para Xen, o planeta dos alienígenas, onde ele enfrenta Nihilanth, o líder deles. Após derrotar ele, aí que o jogo te confunde em tudo da história, pois aparece o homem da maleta, conhecido por G-man pelos fãs. Ele te da duas opções: Ou você luta até morrer no planeta dos alienígenas, ou você concorda em trabalhar pra ele. O zeramento certo é o de trabalhar pra ele. G-man então congela Gordon no tempo espaço, até que ele vá precisar de seus serviços...
...E é aí que começa Half Life 2. G-man desperta Gordon depois de 20 anos preso no espaço tempo (ou seja, Gordon não envelheceu). A terra foi dominada por alienígenas, e um homem chamado de Wallace Breen, antes administrador de Black Mesa, se declarou o representante dos humanos e declarou sua rendição (Ele fez isso só pra se safar e ficar do lado dos alienígenas, maldito). Então Gordon precisa se unir ao grupo rebelde e libertar a terra dessa ameaça alienígena. E é isso sobre a história, se quiser saber como isso termina (ou como se desenvolve, porque ela ainda não terminou) vá jogar Half Life 2 e suas continuações que são o Episode 1 e Episode 2.
A jogabilidade do game é muito boa, responde bem aos comandos, MENOS quando você utiliza algum veículo  Eu achei a jogabilidade nos veículos muito ruim e imprecisa, é preciso um pouco de paciência para se acostumar. Mas não é uma coisa que vá irritar muito, pois não são muitas as partes em que se usa um veículo. O game conta com um arsenal de 10 armas, algumas delas modificadas pela tecnologia alienígena. Existe uma arma que eu considero muito interessante no game, que é um coração de um alienígena. Com ele você pode controlar uma espécie de inseto. Infelizmente você só usa essa arma em uma determinada parte do game, perto do final. Digo infelizmente, porque ela é uma das armas mais úteis do jogo.
Os sons do game são muito bons, eles existem em cada detalhe, em cada objeto que você mexe existe um som característico. O game não possuí muitas músicas, mas as que ele tem são muito empolgantes, e elas aparecem nos momentos mais propícios. Imagine que você está matando tudo quanto é inimigo e de repente começa a tocar uma música agitada. É isso que eu quero dizer.
Os inimigos do game são basicamente soldados humanos lobotomizados (lavagem cerebral) com implantes cibernéticos. Existem também os zombies, mas na grande maioria do game são os soldados.
O game tem apenas um problema que pode irritar que são os loadings, eles não são constantes, mas são muito demorados. O game conta com uma dublagem muito boa, e a expressão facial dos personagens é muito boa também. Você consegue ver se os personagens estão preocupados ou felizes.
O começo do jogo pode ser chato (eu achei...) mas conforme você avança, ele vai se tornando melhor e te prende cada vez mais. E depois que ele acaba, a vontade de jogar só aumenta, porque a história fica em um gancho tão grande que você não consegue conter a curiosidade.
Enfim, Half Life 2 é um jogo grandioso, agora consigo entender o porque dele ser tão endeusado. Com certeza vale a pena jogar.


domingo, 7 de outubro de 2012

Sonic Riders - PC, PS2, Xbox, GameCube - 2006


Esse jogo é muito difícil! Foi um sacrifício terminar ele.
Sonic Riders é como um Mario Kart ou um Crash Team Racing. É aquele típico game de corrida que diverte e prende por várias horas.
A história do game é a seguinte: Sonic, Tails e Knuckles estão procurando por algumas esmeraldas do caos que foram roubadas. Eles descobrem que elas foram roubadas por 3 indivíduos com pranchas voadoras e vão atrás deles. Knuckles consegue bater em um deles, fazendo com que ele caia da prancha. Sonic então pega a prancha e vai atrás daquele que parece ser o líder. Porém, o líder deles derruba Sonic da prancha e foge com os outros dois. Logo em seguida, Eggman (ou Robotnik, tanto faz) faz um transmissão anunciando um torneio de corrida, e mostra quem são os atuais participantes, que são os ladrões das esmeraldas do caos. Sonic e seus amigos decidem participar do torneio para recuperar as esmeraldas.
Sonic Riders é um game muito difícil, por não ser NADA intuitivo. O único vídeo tutorial do game está na seção de extras, que dificilmente alguém vê. E detalhe, ele está em inglês, então se você não entende de inglês vai apanhar muito para aprender a jogar. MAS, quando se aprende a jogar, o game se torna mais normal (não vou dizer fácil, porque mesmo sabendo jogar ele ainda é difícil). E é ai que o game fica realmente interessante. O game é difícil também pelo fato das pranchas terem "gasolina" (na verdade, elas são movidas a ar). Quando o ar delas acaba, você tem 4 opções: pegar um certo número de anéis para restaurar a barra de ar; conseguir um power-up que enche o ar; fazer manobras ou então parar no pit-stop.
O game conta com vários modos de jogo, sendo eles: Modo história, em que você pode jogar com o time de heróis (Sonic, Tails e Knuckles) ou o time Babylon, que são os ladrões do começo do game (Jet, Wave e Storm); Modo missão, em que você tem de cumprir certos objetivos em cada fase; Modo normal race, em que você pode escolher entre uma corrida normal, modo time attack que você tem que bater seu recorde de tempo e o torneio do modo história; Modo Tag, em que você joga com um parceiro e o Modo Survival, que é divido em 2: Modo Race Stage, em que você precisa ficar com a esmeralda do caos por mais tempo e o Modo Battle Stage que você precisa ficar batendo nos seus adversários.
Sonic Riders conta com 16 personagens, sendo eles: Sonic, Tails, Knuckles, Amy, Jet, Wave, Storm, Eggman, Cream, Rouge, Shadow, Nights, AiAi, Ulala, E-10000G e E-10000R. Você começa apenas com os 7 primeiros desbloqueados, tendo de liberar o resto conforme o game avança. Existe também o Super Sonic no game, mas ele não é bem um personagem, ele é um item que você consegue no modo missão. Ao equipar ele no Sonic, ele se transforma. Cada personagem tem um tipo de habilidade especial, que são 3: Speed (velocidade) que faz seu personagem ser mais rápido e possibilita que ele escorregue por barras; Fly (voar) que faz o personagem voar por determinadas partes das fases e Power (poder) que faz que o personagem tenha força e quebre partes das fases, revelando corta caminhos.
O game conta com 3 tipos de veículos: Prancha, patins (aberto quando se termina o modo história com os heróis) e moto (aberta quando se termina o modo história com os babylons). O game tem uma loja, em que você pode comprar mais veículos, usando os anéis que você coleta durante as corridas como moeda.
O gráfico do game é muito bom e responde bem a velocidade do game. As fases variam de cidades, florestas e desertos e as músicas do game são todas músicas eletrônicas, que combinam perfeitamente com o game.
O game contém também power ups, mas não são muitos. São apenas anéis, que servem para restaurar a barra de ar e aumentar a velocidade da prancha; Power up que regenera ar; Botas que deixam mais rápido ou então uma bota presa a uma bola de ferro que te deixa lento.
Sonic Riders é muito divertido e desafiador, o que faz com que você perca bastante tempo jogando, caso seja cabeça dura como eu. Caso não seja persistente, vai desistir na primeira corrida. Meu conselho é que de uma chance ao game e tente se aperfeiçoar. Você será bem recompensado, pois o game proporciona muita diversão (e um pouco de raiva também).


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Sonic The Hedgehog - Mega Drive - 1991


Esse é nostalgia pura! Lembro dos meus 6 anos de idade jogando isso.
Sonic é como o Mario, é difícil que uma pessoa não saiba quem é ele. Sonic foi criado para bater de frente com o Mario, que era o mascote da Nintendo. O diferencial dele era a velocidade. O game do Sonic corria freneticamente, e isso foi devido a 2 motivos: 1- A sega queria mostrar o poder de processamento do Mega Drive, e queria provar que ele era superior ao SNES, sendo que ele era mais rápido; 2- O criador do Sonic, Yuji Naka, jogava Super Mario Bros, e nesse game, você precisava passar pela primeira fase toda vez que jogava, para conseguir encontrar os atalhos para o resto do jogo. Então ele tentava passar a fase o mais rápido possível. Daí em diante é história...
Falando em história, a história do game é bem simples. Sonic vive em uma ilha onde existem vários animais. Tudo é paz, até que um cientista louco chamado de Eggman (conhecido por muitos, até por mim, como Robotnik) decide transformar os animais da ilha em robôs para ajudarem ele a encontrar as esmeraldas do caos. Com elas, Robotnik pretende dominar o mundo, e é óbvio que Sonic não vai permitir tal coisa.
O game conta com 7 cenários, sendo o ultimo apenas a batalha contra Robotnik. Cada fase possuía um cenário diferente, como a ilha, cidade, ruínas e laboratório. Os cenários eram belos e tinham várias cores, o que pra época era excelente. Uma coisa que chama muito a atenção são as músicas do game. São simples mas muito épicas e cada cenário tinha sua música característica. O game é divido por 3 atos cada cenário e no final do terceiro ato você sempre enfrentava Robotnik em sua nave, mas cada vez você tinha que derrotá-lo de forma diferente.
A jogabilidade do game era simples: andar e pular. Durante as fases, existiam molas e partes onde Sonic fazia loopings, deixando o game ainda mais rápido e os inimigos do game eram os animais que Robotnik havia transformado em robôs.
No game haviam monitores que continham itens. O monitor com um anel dava 10 anéis para Sonic. O monitor com uma névoa dava um escudo para Sonic e o monitor com a cara do Sonic dava uma vida.
Além das fases normais, caso o jogador terminasse uma fase com 50 anéis, era possível jogar uma fase bônus. Era uma espécie de pinball, em que Sonic era a bolinha. O objetivo da fase bônus era conseguir a esmeralda do caos. Falando nelas, elas alteravam o final do game. Caso o jogador termine o game sem elas, Sonic liberta os animais e só, e após os créditos Robotnik aparece feliz mostrando uma placa escrito "Try Again" (Tente novamente). Caso o jogador consiga todas as esmeraldas, além de libertar os animais, Sonic traz vida a ilha, fazendo com que flores cresçam e após os créditos, Robotnik aparece nervoso, pulando em cima de uma placa escrito "End"(Fim) em vez de "Try Again".
Sonic é um game clássico e merece destaque de como um dos melhores games já feitos.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fable: The Lost Chapters - PC, Xbox - 2005




Épico! Esta é a palavra que descreve este game. Fable se tornou um dos meus games favoritos, e eu vou detalhar o porque.
Fable se passa no reino de Albion, no que parece no tempo da idade média. Você controla um garoto que vive na vila de Oakvale. Seu personagem não possui nome ou voz e isso ocorre para que você tenha a impressão que seu personagem seja totalmente moldado por você. Você começa o game no dia do aniversário de sua irmã Theresa, e seu pai manda você fazer algumas boas ações para conseguir dinheiro para comprar o presente dela. Logo em seguida, a vila é invadida por ladrões e incendiada. O garoto é o único sobrevivente.
Logo em seguida, um herói chamado Maze encontra o garoto e o recruta para ser um herói. Ele então o leva para a Guild dos Heróis, onde o garoto treina até os 18 anos, e então pode começar sua vida como um herói. Ele sofre bastante pela perda da família, mas ele encontra na guild e em sua nova amiga Whisper uma nova família. Daí então o jogo realmente começa. O começo do game é bastante chato, eu não dava muita fé para o game no começo, mas depois ele melhora e muito. A história do game conta com muitas reviravoltas e um vilão muito poderoso, porém, paro por aqui sobre a parte da história, porque é nela que está a graça do jogo.
Fable é um RPG de ação, que conta com 3 tipos básicos de armas: Armas corpo a corpo (espadas, machados, martelos, foices e etc.), armas a distância (arcos e bestas) e magias. Você não precisa necessariamente usar apenas um dos 3 tipos de armas, pode usar as 3 normalmente (eu até aconselho que seja feito isso, pois um tipo só de armas é chato e repetitivo). Algumas armas possuem slots, em que é possível colocar pedras para aumentar atributos, como força e magia, ou adicionar um elemento, como fogo ou gelo.
O game conta com uma trilha sonora muito boa, que remete a idade média. Graficamente falando, é um game tão lindo que nem parece ter sido lançado em 2005, pois as paisagens, sombras e expressões faciais são muito boas (expressão facial do seu personagem, porque do resto dos personagens é okay, nada de mais.). A jogabilidade do game é boa, pode ser estranha de se jogar em um controle, mas para quem joga no computador é bem simples e fácil, sendo necessário apenas trocar 1 ou 2 comandos de lugar. (No meu caso, o comando de defesa).
O game também conta com um alinhamento, em que você pode escolher entre o lado do bem ou o lado do mal. O seu alinhamento altera a aparência do seu personagem, deixando ele com chifres caso demoníaco ou com uma auréola caso angelical, e altera também no tratamento recebido pelas pessoas do vilarejo. Se você for uma boa pessoa, elas o aplaudirão e o chamarão de grande herói. Caso demoníaco, elas irão correr e gritar como se você fosse o demônio em pessoa. A história do game conta com várias escolhas entre bem ou mal, e são elas que afetam seu alinhamento, além de seu comportamento.
O game conta com uma variedade imensa de armas e armaduras, o que eu achei bastante desnecessário, pois você pode facilmente trocar por uma melhor no intervalo de uma missão. Mas essa variedade ficou legal, apesar que eu gostaria que fosse um pouco menor.
No game também é possível comprar casas, tanto para alugar quanto para viver nelas. (Aliás, alugar casas é um ótimo negócio, sendo que é uma boa fonte de ouro.). É possível casar no game, e as esposas vivem nas casas que você comprou.
Você pode customizar seu personagem no game, escolhendo cortes de cabelo e barba, e também influenciando no corpo. Se você comer demais, ele fica gordo e se não comer muito e correr bastante ele fica magro. Seu personagem também envelhece no game. Ele envelhece a medida que você aprende magias e habilidades novas. Existe um meio de você rejuvenescer, caso não goste da aparência de velho. No game, existe Deus e o diabo, que são o deus Avo e o demônio Skorm. Cada um possuí um templo, e caso você faça o que os sacerdotes dos templos pedem, você rejuvenesce, além de que pode ganhar itens. (No caso do templo de Skorm, você ganha o melhor arco do jogo).
Além da história principal, o game conta com missões secundárias, missões terciárias e as demon doors, que são portas que requerem algum tipo de desafio para que você consiga abri-las para conseguir itens raros. Falando em itens raros, eles também podem ser conseguidos através de baús espalhados por toda a Albion, alguns sendo os silver chests, que precisam de uma quantidade certa de silver keys para serem abertos. Estas silver keys são encontradas espalhadas por Albion também, seja em becos, embaixo d'água ou enterradas.
Bom, só falei bem do jogo, mas agora vem o único ponto negativo do jogo: Ele é muito curto! Para um jogo de RPG, na minha opinião, seriam necessárias no mínimo 60 horas de gameplay. Fable chega no máximo a 25 horas de gameplay, isso se você fizer todas as missões secundárias, achar todas as armas lendárias e ainda ficar zanzando, comprando casas e se casando. Porém, por ser curto, você fica incentivado a jogar mais vezes, para terminar o game focando em outras armas e magias e também em fazer o alinhamento contrário ao qual você terminou o game.
Fable: The Lost Chapters é na verdade uma reedição do primeiro Fable. Esta versão conta com mais armas, armaduras e com uma continuação após o final do game. Nem é preciso dizer qual versão é melhor.
Fable é excelente e obrigatório a amantes de RPG.