sexta-feira, 27 de abril de 2012

Portal - PC, Mac, PS3 e Xbox 360 - 2007



Se acha inteligente? Que tal testar sua inteligência jogando Portal?
Portal é um jogo criado pela Valve, a mesma empresa de Half-Life, e é um dos games mais originais e interessantes que eu já joguei. O jogo consiste em você passar por uma série de testes usando uma arma que dispara portais pelos quais você pode chegar a áreas inacessíveis ou transportar objetos. Conforme o jogo avança, os testes vão se diversificando, ficando mais difíceis, fazendo com o que o jogador literalmente quebre a cabeça para conseguir passar.
Você controla uma mulher chamada Chell, que é usada como cobaia no Centro de pesquisas da empresa Aperture, que é um laboratório científico. Não há pessoas no centro e o único sinal de vida é uma voz robótica que a guia por todo o processo. A voz diz coisas para ganhar a confiança de Chell a todo momento, como se fosse um ser humano, e diz que no final de todo o processo a personagem irá ganhar um bolo como recompensa. O jeito que a voz trata Chell é como se fosse um adulto falando com uma criança, tratando-a com um tom de ingenuidade, tentando convence-la a fazer uma coisa que não será benéfica a ela. Conforme ela vai passando os testes, a voz vai lhe parabenizando, como se estivesse encorajando a continuar. O interessante, é que a voz robótica realmente parece um humano em algumas partes, pois não parece ser programada. Ela diz coisas que supostamente não deveria dizer, e até tem senso de humor (bem mórbido, mas tem). Ao passar pelo centro Chell observa algumas partes do edifício com passagens secretas, que levam a quartos com escrituras nas paredes, como "The cake is a lie" (o bolo é uma mentira), o que da um ar mórbido e misterioso excelente ao game.
Quando Chell passa por todos os testes, a voz a parabeniza com muito entusiasmo, dizendo que ela foi excelente, e diz que irá levá-la ao tão prometido bolo, quando na verdade ela tenta matar Chell. Ela consegue escapar usando a arma de Portal, e agora tenta fugir do lugar. A voz agora tomar um ar de desespero e desdém, como se fosse realmente humana. Depois de passar por todo o lugar Chell finalmente chega na última sala, onde existe um robô. O robô é GLaDOS (Genetic Lifeform and Disk Operating System) e ele diz que foi construído para ajudar a manter o centro funcionando. Quando implantam uma IA (inteligência artificial) mais "humana" no robô, ele libera um gás tóxico, matando todos os humanos do centro (explicando assim o porque do lugar ser deserto), dizendo que eles são inúteis. Chell então destrói os centros de inteligência e funcionamento de GLaDOS fazendo com ela exploda. A cena final mostra a visão de Chell fora do centro, com os resto de GLaDOS ao lado.
PS: Não sei se foi só eu, mas a história e o desenrolar do game me lembraram muito o jogo Galerians pra PS1 e a história do primeiro filme de Resident Evil (achei a personagem GLaDOS muito parecida com a Rainha Vermelha)
O game é realmente bem inovador e consegue manter o jogador preso nele por bastante tempo (isso é, se ele tiver paciência para passar pelos desafios). Creio que o único ponto negativo do game está na duração. Ele é MUITO curto, e se não fosse por esse fato, ele seria realmente perfeito.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

God Of War 2 - PlayStation 2 - 2008



"By defeating Ares, Kratos the once mortal warrior have become the new God of War"
Aqui a continuação dessa incrível saga, que conta a história do guerreiro espartano Kratos. O game começa mostrando Kratos como o novo deus da guerra. Porém ele está sozinho no olimpo, pois todos os deuses o rejeitam e o excluem. Mas para Kratos isso não importa, pois ele encontrou uma nova família nos guerreiros de esparta. Ele os ajuda a vencer cada batalha e assim esparta está se tornando a maior das civilizações. Mas os deuses não estão nem um pouco satisfeitos com os feitos de Kratos, tanto é que Atena vem dizer a Kratos que pare, e que ela não pode mais conter a fúria do olimpo. Como é de se esperar, Kratos não ouve o que Atena diz, e ela o diz para não dar as costas á ela, ja que foi ela quem o tornou um deus. Kratos diz que não deve nada a ela, e vai para Rhodes, para ajudar os espartanos na batalha.
Mas Kratos não prevê que algo daria errado. Durante a batalha, uma coruja surge e tira parte dos poderes de Kratos e os transfere para o colosso que estava sendo construído (referência clara ao colosso de Rhodes, uma das 7 maravilhas do mundo antigo). Num primeiro momento, Kratos pensa que foi Atena quem o traiu. Kratos passa por toda a Rhodes, matando os soldados e enfrentando o colosso algumas vezes. No meio da batalha, Zeus se dirige a Kratos, mas este diz que não precisa de sua ajuda, só para provar que ele não precisa dos deuses do olimpo e que não lhe importa seu desdém. Zeus então diz que quer oferecer mais do que ajuda, quer oferecer poder, e então lhe joga a Blade of Olympus (Lâmina do Olimpo) e diz para ele colocar todos seus poderes de deus na espada, para que ele chegue ao seu potencial máximo. Kratos desconfia da ajuda do deus, e ele então diz que o que ele está fazendo é para o bem do Olimpo.
Kratos consegue chegar a Blade of Olympus e coloca todos os seus poderes na espada. Com sua nova arma, ele derrota o colosso. Porém, a mão do colosso cai sobre Kratos, esmagando sua armadura e o ferindo seriamente. Como ele colocou seus poderes de deus na espada, Kratos era um mortal novamente, e então percebeu que sua única chance de sobrevivência seria ter a espada.
Então a coruja que havia tirado os poderes de Kratos volta, e se transforma em Zeus! Kratos não entende a traição do deus, e ele então o diz que Kratos é uma ameaça ao Olimpo, e que ele deveria servir Zeus. Como é de esperar, Kratos diz que não serve ninguém. Mas como ele está muito fraco, Zeus não tem muita dificuldade em matar Kratos, e em seguida matar o exército espartano.
No inferno, Kratos começa a ter visões e ouvir vozes dizendo-o para não desistir. A voz se apresenta como Gaia, titã representante da terra. Ela diz que Kratos é o único capaz de derrotar Zeus e os outros deuses do Olimpo. Ela então o cura, e o diz para ir até as Sisters of Fate (irmãs do destino) para voltar no tempo para o momento que Zeus o traiu. Começa então a jornada de Kratos para mudar seu destino, e assim destruir aquele que o traiu.
Graficamente o jogo evoluiu muito, os cenários e personagens estão muito mais bonitos. Quanto a jogabilidade, está como no game anterior, porém mais refinada, além de que agora Kratos pode contar com 3 armas secundárias, 2 a mais do que no game anterior.
"A choice from the gods it's as useless as the gods themselves"

segunda-feira, 16 de abril de 2012

The Punisher - PS2, Xbox e PC - 2005


"Bones...Promises...They both break!"
Meu personagem favorito da Marvel, nem é preciso dizer que adoro esse jogo. Devo ter terminado ele umas 10 vezes, pra mais. E realmente não me canso de jogá-lo.
O game foi lançado logo após a adaptação dos quadrinhos para o cinema, mas diferente de muitos games que são lançados depois de filmes, este não é uma adaptação do filme. Ele têm sua própria história, mais focada nas HQ's do que o próprio filme.
O jogo é um TPS (Third Person Shooter, traduzindo, tiro em terceira pessoa.) Frank Castle tem uma variedade interessante de comandos. Mesmo sendo limitados, várias combinações são possíveis. Além de obviamente atirar, Frank pode abaixar, rolar e matar inimigos das formas mais curiosas e cruéis. Ele também usa inimigos como escudo humano, além de conseguir empunhar duas armas de porte grande, uma em cada mão (ainda não me conformo com o fato dele usar duas shotguns ao mesmo tempo, uma em cada braço, embora eu ache isso realmente fantástico). Frank também tem os Quick Kills, que são formas variadas de matar inimigos a curta distância. Ele usa facas, armas, punhos, objetos próximos, máquinas e até se aproveita do lugar para matar inimigos (como na fase do zoológico que ele faz com que um rinoceronte mate um inimigo, ou quando está num banheiro e enfia a cabeça do inimigo na privada).
Além dessa brutalidade toda, Frank ainda possui o Slaughter mode (traduzindo, modo massacre) que é uma barra que aumenta conforme Frank vai matando inimigos. Quando ela está cheia, você pode usar o modo para matar inimigos rapidamente e ganhar um pouco de vida. Neste modo, ele saca duas facas, e as atira nos inimigos, bem como as usa para matá-los de formas variadas.
Além de tudo isso já descrito, Frank ainda tem um artifício, que é a interrogação. No jogo é possível interrogar inimigos para conseguir informações, ganhar pontos e até mesmo destravar memórias de Frank, quando um inimigo diz palavras chave, Frank se lembra de coisas antes de se tornar o Punisher.
A história começa com Frank saindo de um edifício e sendo preso. Na prisão ele é interrogado, e as fases do jogo são memórias dos lugares pelos quais ele passou. Sendo assim, a primeira fase é a da casa de crack. Conforme o jogo avança, os inimigos vão variando, desde drogados, mafiosos e soldados terroristas até o arqui inimigo de Frank, o Jigsaw. O jogo também mostra alguns dos personagens do mundo Marvel, como o Homem de Ferro, o rei do crime (Kingpin) a Viúva Negra (Black Widow) e até Nick Fury, agente da S.H.I.E.L.D.
Ótimo game, perfeito pra quem adora jogos de tiro e adora quadrinhos. Uma bela adaptação.