sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Prince Of Persia: The Sands Of Time - PC, PS2, Xbox, GameCube - 2003

"Most people think that time is like a river, that flow swiftly sure in one direction. But I have seen the face of time and I can tell you...They are wrong! Time is an ocean in a storm. You may wonder who I am and why I say this. Sit down, and I will tell you a tale like none that you ever heard."
E é dessa forma épica que começa uma das melhores trilogias já feitas. A série Prince of Persia é uma das minhas favoritas e nada mais justo do que detalhar o porque.
Sands of Time começa com o rei Sharahman invadindo o palácio do marajá da índia, o qual conseguiu com sucesso com a ajuda do Vizier, que traiu seu próprio mestre. Durante a invasão, o Príncipe (que não tem nome) busca uma forma de agradar seu pai e trazer honra e glória para si. Ele então vai até a sala de tesouros do castelo e acha a adaga do tempo. Com ela, Prince consegue voltar no tempo.
Assim que a batalha termina, Prince volta até seu pai mostrando o item valioso que conseguiu. Vizier está junto e diz que quer sua parte do acordo, que era um dos tesouros que estavam na sala de tesouros (mais precisamente, a adaga e a ampulheta do tempo). Porém, os planos de Vizier vão por água a baixo, sendo que o rei permitiu que Prince ficasse com a adaga e a ampulheta seria dada como presente ao rei de Azad, para fortalecer a amizade entre os 2 reinos. Vizier busca imortalidade através da ampulheta de adaga, já que ele ja está velho e doente. Enquanto Sharahman está recolhendo os tesouros, ele diz ao guardas para pegarem alguns animais exóticos e fazerem de prisioneiras as mulheres sobreviventes, para dizer que ele é piedoso quando vitorioso. Nisso, a princesa Farah é capturada.
Poster do filme
Já em Azad, Sharahman entrega a ampulheta para o rei de Azad. Ele fica maravilhado com o brilho das areias do tempo e pergunta o porque delas brilharem tanto. Vizier ve nisso uma oportunidade e diz que eles poderiam ver melhor caso elas fossem liberadas. Ele diz que para abrir a ampulheta, era necessária a adaga, pois ela é a chave. Prince então abre a ampulheta e libera as areias do tempo, e é aí que as coisas vão pro buraco. Todas as pessoas que se encontravam no palácio são infectadas pelas areias e se tornam monstros de areia, menos Prince, Farah e Vizier, pois eles possuem itens que os protegem das areias (Prince tem a adaga, Farah um colar e Vizier possui um cajado).
Prince vê seus familiares e amigos se tornando monstros e o palácio caindo aos pedaços por causa da liberação das areias. Ele agora precisa chegar aonde está a ampulheta e fechar as areias do tempo para reparar seu erro. Durante a sua ida até a ampulheta, ele encontra Farah. Os dois não confiam um no outro no começo, mas começam a trabalhar juntos para conseguir consertar as coisas. Conforme o game avança, eles vão tendo sentimentos um pelo outro, se importando e se cuidando. Agora cabe aos dois conseguir consertar o erro e impedir Vizier de alcançar a imortalidade.
A jogabilidade do game é muito boa, responde bem e possui comandos relativamente simples. Prince pode escalar, pular, correr por paredes, se pendurar, atacar com espada e realizar mais um monte de parkours loucos. Os gráficos apesar de ultrapassados são muito bonitos, principalmente os cenários. As músicas em sua grande maioria tem influência persa e os sons são muito bons. A única coisa que chega a ser repetitiva e irritante no game é a progressão. É a mesma coisa o game inteiro: Tem uma parte de escaladas e parkour, algumas vezes um puzzle (quebra-cabeça) e em seguida são batalhas com monstros. Dai aparece um save point e começa tudo denovo. Isso chega a ser enjoante caso você jogue sem prestar atenção na história, pois é isso que segura o jogador até o final. E só pra ajudar, as batalhas não são tããããão legais assim, pois são inúmeros monstros para se matar em cada parte e eles não morrem apenas derrubando eles. Assim que eles caem, você tem que apertar um botão para que Prince use a adaga nele e sugue toda a areia do monstro. Isso dificulta muito no meio de uma batalha, pois na maioria das vezes em que você vai usar a adaga em um monstro, outro chega por trás e te ataca. Ai o que estava caído levanta e você tem que começar denovo. Isso é frustrante demais. Além disso, Farah também te ajuda nas batalhas com um arco e flecha. Ela consegue atordoar inimigos mais facilmente para que você possa derrubá-los e sugar a areia. Mas não pense que isso torna o game fácil, pois ela é burra feito uma porta. Ela atira flechas uma a cada minuto e ainda pode te acertar. Já me aconteceu de eu estar com um cisco de vida e só faltar um monstro para conseguir chegar ao save point. A mula ao invés de acertar o monstro, me acertou e eu estava sem o poder de voltar no tempo. Nem é preciso dizer a raiva que eu fiquei...
Prince conta com alguns poderes da adaga, como voltar no tempo, deixar ele lento ou até ficar super rápido para matar os montros. Esses poderes são desbloqueados ao longo do game e para serem usados, você gasta uma carga de sand tank. Ao longo do game, existem pontos em que você vai aumentando a capacidade de sand tanks da adaga. Além disso, durante os save points, Prince tem visões do que está prestes a acontecer com ele, para que ele possa evitar os males que possam ocorrer com ele. Existem também passagens secretas em que você encontra uma fonte misteriosa que aumenta sua barra de vida.
Sands of Time ainda conta com um filme de mesmo nome. Ele foi feito pela Disney com algumas alterações. Prince ganhou o nome de Dastan e ele tem 2 irmãos. Farah trocou de nome para Tamina. Mas embora as mudanças, o filme é uma excelente adaptação do game. Adaptações de games para o cinema em geral costumam ser um completo lixo (vide Resident Evil e Alone In The Dark que fugiram totalmente da história original) mas isso não acontece com Sands of Time. Se você gosta da série, deve ver o filme.
Enfim, Prince Of Persia Sands of Time é um excelente game e é apenas o primeiro de uma excelente trilogia. Se ele ja é bom, imagine os 2 games que seguem. Altamente recomendado.