quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MediEvil - PlayStation - 1998

Bem vindo ao reino de Gallowmere, no ano de 1386!

MediEvil é um game exclusivo do PS1 e eu ainda não consigo entender como o jogo só tem 2 continuações. O game é excelente e eu vou detalhar mais porque.
Você controla Sir Daniel Fortesque (se pronuncia Fórteskil) no ano de 1386. Ele é o esqueleto simpático de um olho só. Fortesque foi um guarda real, mas morreu na guerra que havia ocorrido cem anos atrás. Após a guerra, o rei o declarou um herói de guerra, que havia derrotado o mago Zarok e seu exército. Porém, ao decorrer da história, você vê que não é bem isso. Fortesque na verdade era um covarde e foi o primeiro a morrer na guerra com uma flechada no olho esquerdo. Como ele era um dos guardas mais próximos do rei, ele o declarou como o herói da guerra. Isso enfureceu o mago Zarok, que prometeu vingança contra Gallowmere e contra Fortesque, que havia levado crédito pela guerra. 100 anos após o ocorrido, Zarok retorna e revive todos os soldados da guerra, para que ele possa tomar conta de Gallowmere. Mas Fortesque também revive e sua missão agora é alcançar a sua lenda: se tornar o herói que todos clamam que ele é. Ao contrário do que é dito no game, Fortesque não aparenta ser covarde em nenhum momento, mas sim incomodado com a missão que lhe foi dada. Ele parece um pouco rabugento em alguns momentos. E detalhe: Fortesque não fala, pois seu queixo caiu! Ele faz uns grunhidos e aparece uma legenda em baixo com o que ele disse.
O game conta com um total de 22 fases sendo a ultima a batalha final. As fases são um pouco demoradas, pois envolvem quebra cabeças. Muitas vezes você se verá perdido até conseguir entender o que tem de ser feito. Isso da uma vida maior ao game.
No começo, você só terá uma espada e um escudo, mas ao decorrer do game, VÁRIAS armas estão disponíveis, como tacape, martelo, lança, arco e flecha, adagas, besta, poder de eletricidade, machado dentre outros. É uma variedade absurda, ainda mais para um game de aventura antigo. As armas geralmente são obtidas através dos heróis de Gallowmere (os verdadeiros). Eles ficam no Hall of Heroes (uma espécie de Valhalla e se você não sabe o que é Valhalla, vá adquirir alguma cultura sobre mitologia) que é acessado apenas se você matar boa parte dos inimigos em uma fase e encher um cálice. Cada fase possui um cálice e caso você tenha pego ele, ao final da fase você será teleportado para o Hall of Heroes. A cada cálice, uma arma ou item é dado pelos heróis e caso você consiga todos os cálices, Fortesque será considerado um verdadeiro herói e irá ganhar sua própria estátua no Hall of Heroes. O game não contém itens secretos, é apenas pegar o cálice e ganhar as armas. É aconselhável que você consiga todos os cálices, porque o jogo não é lá tão fácil...
As armas do game são muito boas e como você pode perceber, existem armas a distância. Você deve ter pensado "Deve ser horrível usar essas armas a distância" e eu digo que não, não é. Quando você seleciona uma arma a distância, um cursor verde aparece e ele segue o inimigo, mostrando onde você vai acertar com a arma. Para um jogo antigo, esse sistema é muito bom e eficiente. As munições para essas armas podem ser compradas com uma caveira que existe em cada fase e o dinheiro é achado durante as fases também.
As dublagens do game são muito boas, assim como os sons. Os gráficos são bem limitados, porém, muito bonitos. Uma coisa que atrapalha no game é a câmera, que geralmente trava e te impossibilita de ver direito o cenário, mas fora isso, a jogabilidade do game é muito boa e responde bem.
Enfim, MediEvil é um jogo simples e muito divertido, que com certeza vale a pena jogar.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Need For Speed: Carbon - PC, PS2, PS3, Xbox, X360, Wii, PSP, GameCube - 2006

Eis a continuação do meu game favorito de corrida. Depois de MW, a EA games resolveu corrigir aquilo que os fãs não haviam gostado, que era o fato das corridas serem de dia e lançou NFS Carbon.
Carbon se passa logo após o final de Most Wanted. Você está com a sua BMW e está fugindo do ex-sargento Cross, que agora é um caçador de recompensas (meio surreal isso né? caça recompensas...). Cross consegue quebrar sua BMW e quando ele está prestes a te prender, Darius, um corredor de rua, aparece e te livra de Cross, dando a ele uma quantia de dinheiro. Nikki, uma ex-namorada, também aparece e então alguns flashbacks explicam algumas coisas: O jogador era de Palmont City, a cidade do game, e em uma determinada corrida a policia aparece e atrapalha todos os corredores, com a exceção de você. A mala de dinheiro do prêmio da corrida fica com você e você foge, deixando tudo para trás. Isso resultou em todos achando que você era um covarde e um ladrão. Agora, Darius da a você a oportunidade de recuperar sua reputação. Dai então você pode escolher entre 3 carros para começar o game.
Os carros em Carbon são separados por classes: Os Tuners, que são mais fáceis de dirigir; os Muscle, que são carros grandes que derrapam com facilidade e os Exotic, que são carros que otimizam a velocidade (mas são difíceis de virar em alta velocidade...). Ao todo, o game conta com 54 carros, incluindo os bônus.
Os gráficos do game são muito bonitos, assim como o seu antecessor. Agora as corridas são a noite, dando mais realismo de corridas ilegais. Os sons do game são bons, mas as músicas do game me desagradaram um pouco, pois são quase todas de rock alternativo, um estilo que eu não curto muito.
O foco do game agora é a dominação de territórios. Cada parte de Palmont é dominada por uma gangue. Existem as gangues 21st Street que é liderada por Angie, a gangue TFK que é liderada por Wolf, a gangue Bushido que é liderada por Kenji e a gangue Stacked Deck que é liderada por Darius. Cada uma tem foco em um tipo específico de carro. Você precisa vencer as corridas do lugar para tomar os territórios e enfrentar o chefe em seguida. E lembrando que, os territórios podem ser tomados de volta, caso você não defenda-os vencendo as gangues que desafiarem seu território. Conforme você ganha territórios, carros e novas opções de tuning são desbloqueadas.
O game conta com a novidade das equipes. Já que você precisa derrotar gangues no game, você também precisa da sua. Os membros da equipe são geralmente fãs seus e ex-membros das equipes da cidade. Cada um tem um carro característico e uma função. Os blockers são os que jogam o próprio carro em cima dos outros corredores para atrapalhá-los e deixar você vencer. Os scouts são os que sempre vão na frente revelando corta caminhos e os drafters são os que correm na sua frente em alta velocidade, cortando o vento e deixando você pegar o vácuo para aumentar sua velocidade.
Existem agora os modos de corrida em canyon. A cidade de Palmont possui umas estradas em montanhas, em que os corredores tem que correr em 3 modalidades: Canyon race, que é uma corrida normal; Canyon drift, em que o corredor que conseguir mais pontos derrapando no canyon vence e o Canyon duel, que é onde você enfrenta os chefes. Este modo funciona da seguinte forma: O chefe começa na sua frente e você deve persegui-lo. Quanto mais perto dele você ficar, mais pontos consegue e caso o ultrapasse por 10 segundos, é vitória imediata. Caso não, a corrida inverte: você é quem será perseguido agora e seu chefe vai zerando seus pontos. Você então tem que manter distância dele e conseguir cruzar o final com no pelo menos 1 mísero ponto, ou então você é derrotado. Caso você se distancie muito do chefe por 10 segundos também é vitória imediata.
A policia está presente no game, porém, ela não está mais tão importante quanto no game antecessor. Aliás, ela está muito mais chata, pois ela descobre onde você está. Não importa o quão bem escondido você esteja, ela vai direto onde você está.
Enfim, Carbon é um excelente game, ainda não chega aos pés do meu favorito, mas vale a pena perder umas horas com ele.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Need For Speed: Most Wanted - PS2, Xbox, Xbox360, PC, PSP, GameCube - 2005

Apesar que muita gente vai discordar de mim, eu ainda digo que este é o melhor jogo de corrida já lançado.
Most Wanted é o sucessor dos 2 games que revolucionaram os games de corrida com o tuning, que são o NFS Underground 1 e 2. O tuning nada mais é do que modificar o seu carro a seu gosto. Pintura, desenhos, partes do carro como motor, nitro, breques, suspensão, colocar aerofólios, novas rodas, trocar o capô, enfim tudo isso. Most Wanted possui ainda mais variedade de tuning que seus antecessores, sendo que você tinha uma infinidade de coisas para colocar em seu carro, tornando-o único. Esse foi o fator que me fez gostar de games de corrida, porque até então eu não gostava.
NFSMW se passa na cidade de Rockport. Você é um corredor de rua que possui nada menos que uma BMW MR3 (nada humilde) e está procurando por algumas corridas. Você acaba correndo com Mia, a garota que te ajuda no game, mas é parado pelo Sargento Cross. Ele está prestes a te prender, mas por causa de uma ocorrência mais urgente, ele te deixa ir.
Em seguida você corre com Ronnie, e após ganhar dele você se encontra com os caras da Blacklist. A Blacklist é a lista negra de corredores. Ela é composta por 15 corredores e eles são os mais procurados pela polícia local. Para ter o respeito dos outros corredores, você precisa ser o número 1.
Após algumas corridas, Razor te desafia para alguma corrida. Mia desconfia de algo e te diz para ter cuidado. No meio da corrida, ela te liga e diz que fizeram algo com seu carro e diz para você acabar a corrida logo. Mas não da tempo, seu carro quebra e Razor o ganha na corrida. Só pra melhorar seu dia, a policia ficou sabendo do racha e chega no local e te prende.
Algum tempo depois, Mia te libera da cadeia e diz que Razor conseguiu ser o numero 1 da Blacklist graças ao seu carro. Agora você tem de começar do zero e ganhar de cada um da Blacklist e se vingar do Razor.
Você então vai comprar um carrinho e tem que começar a ganhar corridas e chamar a atenção da policia e dos corredores para avançar no game. Você tem de ganhar de cada um da Blacklist e tem que concluir alguns requisitos antes de correr com ele, como ganhar um numero certo de corridas, infringir algumas leis com o seu carro e correr da policia por determinado tempo. Assim que você completa os requisitos, o cara te chama pra correr. Depois que você ganha, você tem o direito a duas escolhas de bônus, 3 são secretas, que incluem ganhar o carro do cara, passagem livre da policia quando preso ou bônus em dinheiro e as outras 3 são desconto em peças e visual pro seu carro.
A progressão do game é lenta, fazendo você ter várias corridas, vários carros e várias opções de modificações, deixando o jogo com um tempo bem extenso, o que pra mim é bom quando o game é excelente. Ao todo são 36 carros, que vão sendo desbloqueados conforme você vai vencendo os membros da Blacklist. A mesma coisa vale para as opções tuning.
Os gráficos do game são muito, mas muito bonitos, mesmo se você jogar o game atualmente verá que ele ainda é um game muito belo. Uma coisa que desagradou os fãs é que o game se passa de dia. Realmente, isso ficou um pouco sem sentido, afinal corridas ilegais acontecem a noite. Mas isso não atrapalha a diversão que o game proporciona. A trilha sonora do game é um ponto a parte, pois ela é regada de músicas eletrônicas e metal (para os leigos, o famoso "rock pesado"). Foi com Most Wanted que eu conheci bandas que eu gosto muito até hoje, como Disturbed, Avenged Sevenfold e Bullet For My Valentine.
O game conta com 6 tipos de corridas, sendo eles: Sprint (ir de um ponto a outro), Circuit (corrida com voltas), Lap Knockout (o corredor que chegar por último quando completar uma volta perde, assim sucessivamente até sobrar o ganhador), Drag (corrida de aceleração, em que você precisa trocar de marcha na hora certa para ganhar a velocidade máxima e chegar em primeiro), Toolboth (corrida com tempo que você tem que passar pelos checkpoints antes do tempo acabar) e o Speedtrap (corrida que você tem que passar em alta velocidade por um determinado numero de radares ao longo da corrida. O corredor com maior velocidade acumulada ganha).
A policia no game é o fator mais notável. Ela possui 5 níveis de dificuldade, que vão aumentando conforme você corre contra ela. O sexto nível só é visto na corrida final do game. A cada nível, os carros da polícia melhoram e fica mais difícil de fugir dela. Durante as perseguições, você tem de cumprir os objetivos para conseguir enfrentar os membros da Blacklist, que podem ser correr da policia por determinado tempo, destruir viaturas e bloqueios e quebrar as leis.
Além do modo campanha, Most Wanted também conta com os Challenge Series, que nada mais são do que desafios pré determinados que você tem que cumprir. Se você se acha bom neste jogo, então é uma boa tentar zerar os Challenge Series, porque eles são muito dificeis. Eu devo ter chegado no máximo até o desafio numero 50 e ao todo são 68.
Bom, depois de tudo isso que eu falei, acho que já deu pra mostrar porque este é o meu game de corrida favorito. Most Wanted ainda conta com uma versão chamada de Black Edition, que traz uma pista, um carro e um challenge novos. O game recentemente ganhou um remake, intitulado como Most Wanted mesmo. Porém, o game conta com vários aspectos diferentes e o principal: não tem mais o tuning! Sinceramente achei que deveriam ter batizado esse jogo com outro nome, porque Most Wanted ele nunca vai ser!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sonic Riders: Zero Gravity - PS2, Wii - 2008


Ao contrário de seu antecessor, este game é bem mais fácil.
Zero Gravity se passa algum tempo depois do Riders 1. Sonic, Tails e Knuckles foram avisados que um grupo de robôs estão atacando uma cidade. Esses robôs estão atrás de um artefato que pode controlar a gravidade. Sonic detêm um destes artefatos e é perseguido pelos robôs. Após despistá-los, eles se encontram com os Babylon Rogues, que estão atrás dos mesmo artefatos. Eles tem uma ligação com os Babylons, os ancestrais de Jet.
Estes artefatos foram os que trouxeram inovações a jogabilidade do game, que foi totalmente reformulada. Quase nada do que você aprendeu no Riders 1 será muito útil aqui. Agora, a "gasolina" do game não existe mais, o que entrou no lugar foi a barra de gravidade, que serve para você usar 2 novos movimentos: o Gravity Dive, em que você anula a gravidade totalmente e voa em linha reta e o Gravity Drift, em que você diminui o tempo para fazer curvas fechadas. O game não é tão rápido quanto o primeiro game por conta da falta do dash clássico, mas se você souber usar estes dois movimentos, o game fica tão rápido quanto o primeiro. Mas cuidado, a barra de gravidade acaba rápido e não recarrega pegando anéis, apenas com manobras. Então, você terá de usá-los apenas nas partes mais apropriadas. Além disso, com a gravidade é possível descobrir novas áreas no cenário e até andar por partes laterais! Explicando: Vamos supor que você está correndo em uma linha reta e do lado existe uma parede. Caso essa área seja apropriada, você pode usar a gravidade para se projetar para a parede e correr nela! Essa foi uma sacada muito boa para a funcionalidade da gravidade no game.
Lembra que no post do Sonic Riders eu havia dito que os personagens podiam ter uma das três habilidades (speed, power e fly)? Pois é, isso mudou. As habilidades dos personagens agora dependem da prancha que você usa. E não pense que a habilidade vem aberta, pois agora existe o sistema de upgrade no meio da corrida, chamado de gear change. Essas habilidades são abertas coletando uma certa quantidade de anéis durante a corrida e a cada upgrade a quantidade de anéis aumenta. Porém fique sossegado, depois que um upgrade é liberado, mesmo que você caia e perca os anéis, os upgrades não resetam. Os upgrades são os que permitem os personagens de usar as habilidades, além de deixarem a prancha mais rápida e aumentar o limite da barra de gravidade.
Uma coisa que me desagradou bastante nesse game foi a parte das manobras. No primeiro Riders, você precisava segurar o botão de pulo durante a rampa, calculando o tempo certo e depois ficar rodando o analógico do jeito que você quisesse para executar a manobra do seu jeito. Em Zero Gravity não é assim. Em uma rampa, você simplesmente aperta o botão de pulo e ele já executa a manobra. Quanto mais perto da ponta você apertar o botão, maior o seu ranking da manobra. Isso deixa o game muito mais fácil, porém, bem menos divertido.
Quanto a qualidade gráfica, o game está infinitamente mais bonito, com as fases possuindo mais detalhes e cores. Dou destaque a fase Aquatic Capital que é a minha favorita. Os sons do game são bons, mas as músicas não são tão grudentas quanto as do Riders 1.
Quanto aos personagens, temos 18, sendo eles: Sonic, Tails, Knuckles, Amy, Jet, Storm, Wave, Eggman, Cream, Rouge, Shadow, Nights e os estreantes Silver, Blaze, Amigo, Billy the Hatcher e os robôs SCR-HD e SCR-GP e assim como no anterior, tem o Super Sonic sendo destravado quando você adquiri a esmeralda do caos.
Os veículos do game estão mais diversificados, agora temos a prancha, os patins e as motos do primeiro game mais a adição das velas (sabe, aqueles barcos que você maneja a vela para virá-lo), das pranchas que viram motos e das pranchas que viram naves. Cada um destes veículos possuem um tipo habilidade, para que ajude o personagem a pegar corta caminhos.
Então, você deve estar se perguntando: Se a jogabilidade do game mudou totalmente, porque você diz que ele é mais fácil? E eu lhes respondo: a CPU é muito burra! Explico: Vamos supor que você está disputando o primeiro lugar com outro personagem e os dois estejam com a mesma velocidade. Quando você chegar na parte em que você pode usar o Gravity Dive, você vai usá-lo mas a máquina não! Isso te dá uma vantagem tão grande que deixa o game sem graça. Você só vai conseguir perder neste jogo caso fique caindo direto e não saiba usar os movimentos com gravidade.
Enfim, Sonic Riders Zero Gravity é um excelente game, que diverte tanto quanto o primeiro. Por ele ser mais fácil, talvez você termine ele mais rápido e não jogue tanto, mas a diversão é a mesma. Não esquecendo que o game também possui uma versão para o Kinect do Xbox 360 chamada de Free Riders. Diversão na certa